XII Congresso Internacional de Atualização em Neurociências

O Einstein preparou um desconto especial de 10% no XII Congresso Internacional de Atualização em Neurociências para os membros de sociedades apoiadoras. O XII Congresso Internacional de Atualização em Neurociências, tem o objetivo de agrupar os mais relevantes temas atuais e com perspectivas futuras no campo da neurociência. Está programado para agregar conhecimento técnico e inovador teórico e prático. Para usufruir do desconto, siga os seguintes passos:   1.   Acesse site do evento 2.  Na página principal, clique no botão “Inscreva-se”. 3.  Localize a forma de participação e clique em “Inscreva-se“. 4.  Faça o login ou cadastre-se caso seja seu primeiro acesso. 5. Aguarde o sistema carregar o carrinho de compras e insira ocupom de desconto NEUROCIENCIA10OOF no campo correspondente.Clique no botão “Aplicar” uma única vez. 6. Verifique que o sistema reduzirá o valor de sua compra.Clique em “Finalizar Pedido” para seguir para a página de pagamento e concluir sua inscrição.     CLIQUE AQUI E INSCREVA – SE situs bandar togel bandar togel situs toto prediksi hk jacktoto jacktoto bandar togel https://jacktotogacor.id/ jacktoto result hk

Reflita – pense e aja: está muito quente hoje.

Ei, você aí; lembra de quando escrevi sobre esse tema? Quero que você preste atenção ao que vou escrever:  Ei, amigo(a), você percebeu que o mundo, o Planeta Terra está pegando fogo, vide incêndios na Europa e no Canadá. O Planeta Terra também está inundado, na Europa, China e Líbia, mais pertinho da gente, no Rio Grande do Sul. Temperaturas altas assolam como nunca os Estados Unidos, a Europa e aqui o Centro-Sul brasileiro. Você dirá que é culpa das massas atmosféricas climáticas, culpa do El Nino, também é culpa dele, mas espera aí. Você também é culpado! – Quem, eu?  Sim, se você não é parte da solução, é do problema. Não quero fazer um discurso verde chato, estou dando uma bronca mesmo. Está mais do que na hora de você assumir o que tem feito. O mundo está enrolado, você não sabe quanto! Ele é uma caixinha de relações frágeis, principalmente falando de ambiente e clima. Pense: o mundo está mais quente, é fato ou alguém duvida disso!?  E o que eu tenho a ver com isso? Não quero perder amigos, por opiniões extremas: então, o que faço é apelar para a consciência de cada um. Aliás, ninguém é dono da verdade, ninguém é dono do discernimento e muito menos da consciência individual e coletiva. Porém, acho que está na hora: tudo que era, futuro incerto, materializou-se no atual.  Estão tocando as trombetas do fim do mundo? Espero que não. Ainda quero fazer alguma coisa. Mas o mundo está diferente e isso é fruto da ação humana também. Não devemos negar o peso da nossa mão. Minha mão, sua mão, mão brasileira, mão internacional. Como? No nosso cotidiano, nas nossas escolhas, na nossa liberdade-responsabilidade. Você é um esclerosado, quebradinho? Sua mão também pesa, não tire o corpo fora; ninguém tem desculpa, somos todos humanos e vivemos no mesmo planetinha. Reflita – pense e aja: está muito quente hoje. situs toto situs toto situs toto jacktoto slot toto slot https://www.slot.pn-kuningan.go.id/ link slot toto slot result hk toto togel

Um marco histórico na causa da Esclerose Múltipla!

Pela primeira vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adicionou três terapias modificadoras da Esclerose Múltipla na sua lista de medicamentos essenciais. Esse é um momento significativo na história da EM, marcando um passo crucial para melhorar o acesso a tratamentos para pessoas que vivem com a doença, já que, com essa decisão, a OMS reconhece a importância de tornar os tratamentos disponíveis em todos os sistemas de saúde ao redor do mundo.  Os três tratamentos adicionados à Lista de Medicamentos Essenciais da OMS são: O que é a Lista de Medicamentos Essenciais da OMS? A Lista de Medicamentos Essenciais da OMS é um conjunto internacionalmente reconhecido de medicamentos selecionados para ajudar os países a escolher como tratar suas necessidades prioritárias de saúde. Os países frequentemente usam a lista para desenvolver suas próprias listas nacionais de medicamentos essenciais. A MSIF e seus membros enfatizam que os três medicamentos listados fornecem uma base de cuidados, mas não são os únicos eficazes e importantes para o tratamento da EM. Como esta é a primeira vez que os tratamentos para EM são incluídos, uma nova seção foi criada na lista para enfatizar a importância dos tratamentos para EM. Tratamentos eficazes são cruciais para ajudar as pessoas com EM, retardando o acúmulo de incapacidade, reduzindo o número de recaídas e mantendo a independência. O acesso a uma variedade de DMTs pode ajudar as pessoas com EM a manter a produtividade econômica e contribuir ativamente para a sociedade. A EM é uma doença complexa e é importante que diferentes DMTs sejam disponibilizados para atender às diferentes necessidades da população de EM em um país. Essa é apenas uma das grandes conquistas que ainda estão por vir, onde, cada passo nos guia a um futuro melhor e mais inclusivo! Saiba mais em: https://www.msif.org/news/2023/07/25/whos-decision-brings-hope-to-people-with-ms-worldwide/

O que fazer para sair de casa? 

Podemos pontuar assim é um tema sem sentido, mas considero muito importante. Na verdade posso classifica-lo em dois estilos: sair com um planejamento ou sair no “susto”  Aconselho aos portadores de EM e aos não portadores também, que planejem as suas saídas – porque há mais chance de serem bem-sucedidas. Mas enfim, floreios à parte, um aviso para o pessoal portador: planejamento é muito bom.   Comece planejando seu traje de saída. Tenha munição para incontinência urinária (fraldas e sondas) e se você é cadeirante, pesquise no local-destino  se há acessibilidade (inclusive sanitários), se há degraus no trajeto, se a rampa tem uma inclinação possível para você se conduzir ou para uma pessoa te conduzir. Há um estacionamento  onde se pode desembarcar a cadeira? O local é protegido da chuva? Se você consegue andar, há um local onde você pode sentar para descansar? Há um transporte? Automóvel adaptado ou pessoa adaptada (aquela forte o suficiente te ajudar: põe a cadeira no carro sem se machucar). Táxi acessível ou atende desde que você seja um bom usuário (você tem direito a viagem eventual) Ônibus, metrô, quais os desafios do transporte? Alguém vai levantar para você sentar? Você será empurrado para entrar no trem ou metrô? Seu programa deve ser maravilhoso de modo que valha a pena todo esse esforço para sair do seu lar. Milhares de programas podem ser citados: passeio no parque, museus de arte, cinema, teatro,  exposições; o céu é o limite.  Temos também as saídas obrigatórias consultas médicas- agências do INSS fisioterapia; bancos (pagar contas) ou somente fazer compras.  Ou podemos sair só para dar uma caminhada para espairecer , caminhar deambulando ou numa cadeira de rodas. Se o clima está bom, o passeio será ensolarado (não muito – para o pessoal que sofre com o calor). Se chover tirem o guarda-chuvas, não esqueçam de me contar como se usar o objeto informado com o andador kkkk. Tudo isso eu comento para que não digam que nós temos má vontade para sair. Acho que o mistério é a energia que é solicitada (baterias carregadas não são o forte em nós). Será  que teremos energia para terminar ou quiçá começar o programa? Se a vida está boa, a depressão cuidada e o espírito elevado tudo dará certo. Mas isso  dirá você, querido leitor, todos nós de alguma maneira temos dificuldades maiores ou menores, de todos os tipos para sair de casa. Prepare seu coração, não fique cansado de procurar e não desanime. As adversidades podem ser maiores…. É um estresse mesmo, mas, talvez valha a pena.Solicite ajuda, divida planejamento com amigos e parentes, não desista. Nunca…

Projeto de lei do Legislativo institui a campanha “Agosto Laranja” em municípios de São Paulo

Alguns municípios do Estado de São Paulo estão instituindo a “Campanha Agosto Laranja, Mês de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla” em seus calendários! Municípios que já tiveram o projeto de lei aprovado: Ibirá – Vereador Neto Bibo, Pongaí – Vereador Zé Pedro, São João da Boa Vista – Vereador Rodrigo Barbosa, Ibitinga – Vereadora Alliny Sartori, Bebedouro – Vereadora Mariangela Ferraz, Leme – Vereador Ricardo Canata, Agudos – Vereador Juninho Artioli e Barra Bonita – Vereadora Poliana Quirino, Guaiçara – Vereador Lucas Fernandes, Itapuí- Vereador Luiz do Ônibus, Avaré- Vereador Marcelo Ortega – Auriflama – Vereador Gabriel Federiri – Vereador Edinho da Barra – Iracemápolis – Vereador Ralfi Silva – Santa Fé do Sul – Vereador José Rollemberg – Cunha – Vereadora Elaine Nogueira – Lins – Tutty Pereira. A ABEM parabeniza a iniciativa dos vereadores envolvidos e agradece a iniciativa do projeto de lei! Essa é mais uma conquista para a causa da Esclerose Múltipla! Agosto Laranja Agosto é o Mês de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla que, tem como objetivo promover a conscientização em relação à doença e às privações dos seus portadores em todo o país.  Desde 2006, com a instituição, pela Lei nº 11.303/2006, do Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM) no dia 30 de agosto, o mês passou a ser nomeado de “Agosto Laranja”. A intenção da Campanha Agosto Laranja é chamar a atenção para a enfermidade que, mesmo rara, atinge uma média de 40 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões em todo o mundo, e ainda assim é desconhecida por cerca de 80% da população.  O que é a Esclerose Múltipla? A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, onde as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a doença ainda seja de causas desconhecidas, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que tem possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes, geralmente  jovens, e de modo especial mulheres de 20 a 40 anos.  A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga. A ABEM estima que cerca de 40 mil brasileiros são pessoas com Esclerose Múltipla.

Esse é o seu momento de voz ativa!

Você faz uso do medicamento “Cladribina”? As inscrições para as Chamada Pública N°13/2023 Cladribina oral para o tratamento em primeira linha de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente-recorrente altamente ativa.  Uma chamada pública tem como objetivo ouvir a opinião pública sobre determinado assunto, para, consequentemente, executar atividades ou projetos com base nos depoimentos adquiridos. Por isso, esse é seu momento de voz ativa! A CONITEC (Ministério da Saúde), quer ouvir depoimentos honestos sobre quão benéfico tem sido essa nova tecnologia na vida dos usuários. Sua opinião e experiência é importante para o processo de avaliação de tecnologias no SUS e consequentemente a incorporação do mesmo. Para participar, é necessário fazer login no site gov.br. Portanto, ao abrir o formulário de inscrição, você deve clicar no botão “acesso”, localizado no canto superior direito da tela, e fazer o login. Siga o passo a passo:  Para maiores orientações para inscrição, acesse o vídeo explicativo. O prazo para envio das inscrições é 27 de abril de 2023, às 23h59min (horário de Brasília). Para a participação na Perspectiva do Paciente, serão escolhidos um representante titular e um suplente para cada tema.  A escolha dos representantes será feita coletivamente entre todos os inscritos, caso o número de inscrições seja menor que 30. Na hipótese de não serem indicados o titular e o suplente até a data estipulada pela Secretaria-Executiva da Conitec, ou nos casos com 30 inscrições ou mais, será realizado sorteio para preenchimento das vagas, em reunião online a ser agendada com todos. Todas as informações referentes às próximas etapas serão comunicadas aos inscritos por e-mail. O regulamento completo para participação está disponível no portal da Conitec. Não perca a chance de participar e expressar sua opinião! Esta é uma grande conquista. Juntos somos mais fortes!

A relação entre a Toxina Botulínica e a Espasticidade na Esclerose Múltipla

Considerado um dos sintomas mais comuns da Esclerose Múltipla, a espasticidade acomete cerca de 70% dos pacientes, afetando a capacidade de movimentação de um ou mais membros de forma parcial e, interferindo diretamente na postura e no equilíbrio. O corpo humano foi programado para executar respostas rápidas de maneira involuntária que funcionam como forma de autodefesa. Essas respostas são chamadas de Atos Reflexos e, podem ser divididas entre os tipos: cerebral e medular. A Esclerose Múltipla é uma doença que afeta diretamente o sistema nervoso central, responsável por regular e coordenar as atividades do corpo humano. A perda de mielina, uma substância cuja função é fazer com que o impulso nervoso percorra os neurônios, leva à interferência na transmissão dos impulsos elétricos e isto produz os diversos sintomas da doença e, entre eles está a espasticidade. Categorizada como uma rigidez muscular contínua, a Espasticidade gera movimentos involuntários que oscilam constantemente, causando dores e interferindo na capacidade de movimentação dos membros corporais de forma parcial e de maneira imprevisível. Estudos apontam que a fisioterapia, medicamentos que agem como relaxantes musculares, cirurgias e a aplicações de toxina botulínica são alguns dos recursos que auxiliam no controle do sintoma. A toxina botulínica (botox) é conhecida pela sua ampla utilização no âmbito estético, porém, ela também funciona como uma grande aliada no processo de amenização da espasticidade. Um método pouco invasivo que dispensa anestesia e internação hospitalar, sua aplicação é indicada para relaxar a musculatura, diminuir a rigidez local e, possivelmente, aliviar as dores. Em contraste aos medicamentos que relaxam o corpo inteiro, gerando moleza e sonolência, a toxina botulínica ameniza apenas a área em que o produto foi aplicado, contudo, o resultado não é instantâneo, levando até 72h para gerar resultados. Apesar disso, cada aplicação pode durar até 4 meses após o procedimento, havendo necessidade de reaplicação após esse período. A avaliação de um profissional da saúde é indispensável para aferir o quadro em que o paciente se encontra e, dessa maneira, escolher a opção de tratamento apropriada, todavia, o uso da toxina é geralmente indicado para casos moderados ou graves.

Uma estória a contar

As vezes fico com vontade de escrever, mas dá uma preguiça…. Só porque tenho que me sentar adequadamente, porque as costas “gritam”. Acho que não contei a minha estória da esclerose múltipla, peço licença aos leitores, porque entendo que está dentro do tema ; “somos múltiplos e diferentes cada um com sua estória.” Comecei com sinais da doença quando fazia minha tese de doutorado, já que queria prosseguir como pesquisadora , numa carreira acadêmica. Não reflito muito sobre isso para não ficar com pena de mim mesma. Tinha tudo para dar certo, era jovem, tinha bagagem cientifica, tinha projeto de vida ,  apoio familiar; gostaria de lecionar em uma universidade, que proporcionaria o tripé educação – pesquisa-  serviço a comunidade. Lecionava também em duas escolas estaduais, que pareciam um desafio para mim. Eu dirigia automóvel na época, mobilidade não era problema. Foram os vários acidentes de carro , pequenas batidas na carroceria que  me levaram a refletir que algo estava errado (na época meu pai não aguentava mais levar o carro ao funileiro e meu seguro era só contra terceiros).  A gota final , porém foi uma excursão que fiz às cavernas do PETAR; após uma caminhada não conseguia ficar em pé quando eu caminhava, caia, batia os joelhos nas rochas da caverna; definitivamente havia algo errado. Na época pensei que eram os remédios da depressão que tomava; fui ao medico, ele pediu uma ressonância, exame caríssimo e realizado em poucos lugares, que graças a Deus, o convenio cobriu. Batata, o exame indicava lesões típicas de esclerose múltipla. Aí o mundo girou e eu estava perdida. A enfermidade era uma que eu rezava  muito para não ter. Conhecia pessoas portadoras, e elas estavam muito debilitadas. Foi o pai de uma colega, medico,                                   que estava na cadeira de rodas e dependia de tudo. e um técnico de laboratório do Instituto Biociências da USP, que eu via caminhando todo trêmulo como um bêbado. Se havia uma coisa que não queria ter era isso. Nem tanto pelo amolecimento das pernas, pela parestesia, ou pela visão dupla e sorriso torto; mas pela dependência que ela causava; a independência era algo muito caro para mim. Quando fui levar o resultado da ressonância para o medico meu coração partiu. Tinha já olhado o resultado , o medico viu também e senti que ele ficou atônito, queria me dar colo e como eu gostaria de um alento nessa hora. Minha família ficou preocupada, mas faltava fechar diagnostico: um neurologista, mais exames: potencial evocado e liquor. Diagnostico fechado, minha mãe aceitou, meu pai não, minhas irmãs aceitaram como puderam. Procurei ajuda espiritual, um padre me falou da ABEM  disse que seria acolhida nesta instituição que daria muitas informações para mim. A ABEM tinha sede anda na rua Demostenes (vejam como sou velha), mas a principio não gostei de lá. Via pessoas com muitas dificuldades; eu não estava assim, porque já tinha realizado Pulsoterapia e meus sintomas desapareceram; tinha esclerose surto-remitente na época. Tive uma frequência alta de surtos e na época  a pulso era realizada com internação. Devido à frequência dos surtos, fui encaminhada para o Hospital das Clinicas, onde fiquei  em tratamento por 20 anos.  Experimentei, toda uma evolução  de remédios: beta-interferon, acetato de glatiramer, azatioprina, natalizumabe, fingolimode e finalmente o rituximabe que meu convênio não quer liberar porque se trata de uma droga OFF-LABEL para esclerose múltipla). Fora o solumedrol, ciclofosfamida, outros corticoides orais para os surtos. Hoje participo de atividades na ABEM ( na nova sede, essa que todos conhecemos) aprendo cada dia a lidar com minhas dificuldades; peço conselhos aos profissionais, converso com outros portadores com diferentes estórias de vida  que me motivam a erguer e tentar sempre e cuidar da cabeça. Minha família ajuda muito, em todas as dificuldades, sei de muitas famílias que não aceitam. Múltiplas estórias de vida, múltiplas formas de agir; aprender é o segredo. Todo mundo tem algo a ensinar e aprender. O corpo é “podre”, corruptível (pelos ensinamentos bíblicos), mas o pensamento não está engaiolado no corpo debilitado, ele é LIVRE e voa conforme o coração. Meu projeto de vida mudou, mas ele é livre também para mudar. jacktoto jacktoto jacktoto situs toto situs toto situs toto situs togel slot mahjong jacktoto jacktoto

Brasileiros com Esclerose Múltipla precisam de novos tratamentos no SUS

Governo nega incorporação de medicamento que ajudaria paciente com formas mais agressivas da doença. Especialista traz o impacto disso. A Esclerose Múltipla (EM) se manifesta por meio de sintomas como formigamento, fadiga, perda de força e visão dupla ou borrada. São cerca de 40 mil pessoas afetadas no Brasil, e para as quais o tratamento deve ser escolhido de forma individualizada, de acordo com o nível de atividade da doença.   Neste contexto, recentemente tivemos um revés triste, com a negativa da Conitec – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – para a incorporação de novas terapias mais modernas para a doença no sistema público de saúde. Uma delas é a primeira medicação oral para um dos tipos mais graves da doença, chamado de EM altamente ativa, a Cladribina Oral. “Há anos essa medicação já é aprovada pela Anvisa para EM altamente ativa, o que significa que está disponível na rede privada. Por que não disponibilizá-la para toda a população que precisa dela?” Questiona o Dr. Douglas Sato, neurologista da PUC-RS.  Não é que estejamos sem opções. Nós temos tratamentos infusionais para esse grupo de pacientes, mas precisamos de mais para atender as necessidades específicas e oferecer o melhor caminho para cada em um país continental como o Brasil.   Dados do DATASUS revelam que 43% dos brasileiros com EM precisam viajar mensalmente para retirar sua medicação e realizar seus tratamentos. No Rio Grande do Sul (RS), onde Dr. Douglas Sato atua como neurologista, a porcentagem é ainda maior: são 54% das pessoas que todo mês lidam (como podem) com a logística e custos de se dirigir a outra cidade só para receber a infusão. A cladribina oral é empregada em sistemas públicos de saúde de vários países (como Reino Unido, Canadá, Irlanda e Austrália). Já nos congressos internacionais, nos artigos científicos e mesmo no dia a dia, vemos os bons resultados desse tratamento, capaz de manter a doença sob controle por no mínimo quatro anos.  Matéria original: Veja Saúde  <https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/brasileiros-com-esclerose-multipla-precisam-de-novos-tratamentos-no-sus/>  Por Douglas Kazutoshi Sato (CRM 40770 RS), neurologista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) 

A importância das conexões na EM

Ter Esclerose Múltipla é como ter um cachorro, em termos de incentivar conversas, que não seriam travadas. Por exemplo: quando temos um cachorrinho e saímos para passear, seja feio ou bonitinho, as pessoas param , admiram ou odeiam, mas eles arrancam palavras. – “Que gracinha ou sai de perto de mim com essa fera”. Nesses termos, ter EM é parecido com ter um bibelô diferente.  Não que eu esteja dizendo, o cachorro é um objeto , por isso a propriedade de ter. Ou que ter EM e igual a ter qualquer objeto. Ter EM  , me proporcionou ter uma conexão com as pessoas; diferente do que eu tinha. Uma conexão  diversa com o mundo ; boa ou ruim ainda não sei. Antes eu era muito tímida, posso dizer que a doença me tornou “cara de pau”. Penso muito mas na minha pessoa e nos meus conterrâneos  da doença. É como se um sentimento de pertencimento me abocanhasse. Os que têm, e, do outro lado, os outros. Repartimos o grupo dos que têm agruras, dificuldades, soluções e alegrias.. Ser um pouco diferente, um pouco quebradinho- fiel à nossa sra da cadeira de rodas, ou da muleta, ou a Nossa Senhora mesmo inspira-me a continuar a lutar. Mesmo que as coisas não estejam boas para as pessoas, o nosso pertencimento nos faz mais fortes. Conexão com outras pessoas,  civilizatória,  com o ser cidadão. Conexão que devemos ter  com nossos direitos e nossos deveres. No fundo , no fundo, não importa, ter a EM ou não. Sempre teremos quem está no grupo ou não. O importante seremos NÓS, não EU. Conexões com a comunidade ABEM, fazendo contato com as estórias de vida, conexão com o EU cidadão, nas lutas pela inclusão, pelos medicamentos, pareceres da CONITEC. Conexão com o mundo que não conhece nada sobre a doença. Conexão com o mundo que não tem obrigação de saber. Conexão com a vida, sempre e tão humana. A EM é só uma condição, não é  SER, mas não se engane, nossa conexão é  com a  condição humana.