A Energia do Feminino

Iniciamos o mês de março e iremos completar neste mês um ano da pandemia COVID-19 e seus desdobramentos no Brasil. Inclusive os casos de violência doméstica contra a mulher cresceram muito no país durante a pandemia. No terceiro mês do ano temos algumas datas comemorativas e hoje queremos focar do dia 08 de março. Em 1975 esta data foi instituída como o Dia Internacional da Mulher pela ONU (Organização das Nações Unidas) e atualmente a mesma é comemorada em mais de 100 países. As origens da data são controversas e deixaremos este ponto para as historiadoras de plantão. No entanto a finalidade de cunhar uma data é ampla e, neste caso, envolve:

Chamar a atenção para a luta por direitos trabalhistas, igualdade;

Relembrar as conquistas econômicas, históricas, políticas e sociais;

Ter uma data para ampliar, discutir, debater o tema, podendo desta maneira avaliar os avanços e retrocessos ao longo da história da humanidade;

Consideramos relevante mencionar aqui a Lei Federal Número 11.340, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha que foi sancionada em 2006 com o objetivo de criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e também prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher.

No dia 08 temos o nascimento também de algumas figuras públicas que fazem parte da história do nosso país, são elas Maria Bonita, Hebe Camargo, Letícia Sabatella entre outras. Queremos também lembrar de Ana Maria Almeida Amarante Levy, uma mulher com um grande coração, que ajudou a fundar e dedicou-se por muitos anos à ABEM com o intuito de proporcionar o “bem” (sic) às pessoas com esclerose múltipla. Em 2021 sentimos a necessidade de exaltar e enaltecer todas as mulheres pela importância e relevância na sociedade. Principalmente as mulheres que lutaram e lutam pelo progresso científico, as mulheres que trabalham na linha de frente desta pandemia.  Historicamente a mulher já ocupa este lugar do cuidado, porém a ideia é que elas ocupem também todos os outros lugares que desejarem.

Telefones e referências que podem ser úteis:

Ligue 180 – A Central de Atendimento à Mulher é um serviço criado para o combate à violência contra a mulher e oferece três tipos de atendimento: registros de denúncias, orientações para vítimas de violência e informações sobre leis e campanhas.

https://www.institutomariadapenha.org.br/quem-somos.html. Acesso em 25 fev. 2021;

CDCM – Centro de Defesa e de Convivência da Mulher que possui como objetivo: Acolher as mulheres em situação de violência, oferecendo atendimento psicossocial, orientações e encaminhamento jurídico necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/protecao_social_especial/index.php?p=28935. Acesso em 25 fev. 2021;

CRMsCentros de Referência da Mulher.  Os Centros de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência são unidades voltadas para a mulher em situação de violência doméstica e familiar. O objetivo é oferecer suporte para as mulheres que sofreram agressões, como também disponibilizar orientações jurídicas para futuras ações legais.

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/mulheres/centros_de_atendimento/index.php?p=144279. Acesso em 25 fev. 2021.

Equipe de Psicologia da Abem